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Atores que nao descansam
O que Mauro Mendonça, Genézio de Barros, Alexandre Nero, Ary Fontoura, Malvino Salvador e Miguel Rômulo têm em comum? Além de terem feito parte de “A favorita”, eles não tiveram férias e já estão a todo vapor em outras produções: enquanto Mauro, Genézio e Alexandre estão na novela “Paraíso”, próxima trama das seis, Ary, Malvino e Miguel poderão ser vistos em “Caras e bocas”, a substituta de “Três irmãs”. Brincalhão, Mauro se diverte com a situação. — Gonçalo teve que morrer para poder ressuscitar em “Paraíso” — diverte-se o ator, que será Antero, pai de Maria Rita, a Santinha (Nathália Dill). Ele conta que foi convidado para a novela pouco antes de se despedir de “A favorita”. — Estava acabando de gravar quando me encontrei com Papinha (o diretor Rogerio Gomes). Ele disse que tinha um papel para mim. Gosto muito do texto do Benedito (Ruy Barbosa, o autor). Sem contar que o trabalho chegou no momento certo, na época da renovação do contrato — brinca. Ary Fontoura praticamente não teve tempo de trocar de pele. Quatro dias depois de ter dado adeus a Silveirinha, o ator já estava encarnando o milionário Jacques, de “Caras e bocas”. Mesmo cansado por emendar com a trama de Walcyr Carrasco sua terceira novela seguida — as outras foram “A favorita” e “Sete pecados” — o ator não teve como negar um pedido do diretor Jorge Fernando. — Ele me considera um pé-de-coelho, diz que dou sorte. Mas combinei de aparecer apenas na primeira semana da novela e depois só no fim. Assim consigo descansar — conta o ator, que viaja dia 10 para gravar sequências na África.
E por falar em emendar trabalho... Malvino Salvador é campeão. O ator não sai do ar há quatro anos — antes ele fez “Alma gêmea” (2005-2006), “O profeta” (2006-2007), “Sete pecados” (2007-2008) e “A favorita (2008-2009)” . E se surpreendeu ao ser recrutado imediatamente para “Caras e bocas”. — Não esperava que fosse ser tão rápido. Mas gosto do que faço e estou em casa. Já fiz três novelas do Walcyr e duas com o Jorge Fernando — diz Malvino, que será o mocinho Gabriel. Veterano na profissão e novato para o grande público de TV, Genézio de Barros está radiante por ter se mantido no ar, após o Pedro, de “A favorita”. Em “Paraíso”, ele será o jornalista Alfredo, sem barba e sem rabinho de cavalo: — No fim de cada trabalho a gente pensa no que vai fazer. É maravilhoso quando surge um outro logo em seguida. Confesso que fiquei surpreso com o convite e, ao mesmo tempo, foi um prazer imenso. É um reconhecimento, não só do público, mas também da direção da casa.
Puja presenteia Bahuan em 'Caminho Das Índias'
Bahuan (Márcio Garcia) ficará emocionado ao receber um presente de Puja (Jandira Martini), em 'Caminho das Índias'. É que o indiano socorreu Hari (Cadu Paschoal) de ser castigado por fazer parte da passeata feita pelos dalits. Durante a perseguição contra os intocáveis, Puja conseguiu fugir, mas Hari foi cercado para ser castigado. Bahuan, então, o socorreu e o levou para a casa de Shankar (Lima Duarte). Para retribuir a ajuda, Puja presenteia o rapaz com um retrato de Dr. Ambedekar, um intocável que ajudou a escrever a constituição da Índia, lutou pelos direitos da casta e é uma grande inspiração para os dalits. Emocionada, ela pede para Bahuan guardar a moldura como uma lembrança sua e de Hari.
Stenio Garcia: 'De médico e louco todo mundo tem um pouco'
Não é só o público que se diverte com as esquisitices do psiquiatra Castanho em “Caminho das Índias”. Seu intérprete, Stenio Garcia, também acha graça de o médico não ter um comportamento ortodoxo. — De médico e louco todo mundo tem um pouco, né? Castanho cuida de pessoas com problemas mentais, mas também tem seus sinais de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Isso dá uma leveza ao doutor, torna-o humano — analisa o ator, cujo personagem tem um carinho especial pelo paciente Ademir (Sidney Santiago) e terá papel fundamental no tratamento de Tarso (Bruno Gagliasso) quando o rapaz desenvolver a esquizofrenia. Mas será que essas “maluquices” só acometem Stenio na ficção? O ator ri e garante ter também um lado maluco beleza. — Acho que tenho duas que valem por dez. Gosto de falar sozinho, prefiro até andar em lugares mais vazios para dar vazão a isso. E converso com árvores. Tenho um pomar em casa e batizei cada pé de fruta com o nome de pessoas queridas que já se foram. Minha mãe é uma jabuticabeira, meu pai é uma mangueira — conta o ator, que acha bom que o muro de sua casa seja alto: — As pessoas podiam estranhar se me vissem beijando e abraçando uma árvore. De volta à ficção, Stenio acha que Castanho é bem compreendido por seus pacientes devido à sensibilidade com que lida com eles: — O médico tem que ingressar no mundo do doente para ser entendido por ele — diz o ator, que descobriu essa visão tão próxima e humana do paciente com problema mental ao fazer laboratório no Instituto Nise de Oliveira, no Engenho de Dentro: — A doença mental é terrível. Algum tempo atrás, essas pessoas eram maltratadas com choques, medicamentos em alta dosagem... A psiquiatra Nise revolucionou o tratamento desses pacientes com oficinas de arte. Ela foi uma visionária.
Duda entregou o dinheiro a Raj. Tu farias o mesmo?
Seria uma bela volta por cima de Duda (Tania Khalill) em “Caminho das Índias” se não fosse o desejo incontrolável. De volta à realidade, sem ter onde morar e sem emprego, ela estará retomando sua vida normal quando descobre que Raj (Rodrigo Lombardi) está prestes a chegar ao Brasil. O indiano virá acompanhado do irmão, Ravi (Caio Blat), para fechar o contrato com a Cadore. Duda até tenta, mas não consegue disfarçar toda a sua empolgação. E os dois voltam a ficar juntos, ao menos por enquanto. Antes disso, porém, a morena dará sinais de que estaria “curada” da louca paixão por Raj. Duda consegue um emprego como gerente na clínica de estética de Chiara (Vera Fischer). Depois, mesmo atolada em dívidas, ela devolve o dinheiro enviado para sua conta pela família do indiano. Irritada com o gesto, a morena liga para Raj, que ainda estará na Índia, diz que não está à venda e avisa que devolveu o dinheiro. — Ela vai se sentir humilhada com a iniciativa da família dele. Duda vai se sentir usada — diz Tania Khalill.

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