CINCO ANOS À FRENTE DA CONCORRÊNCIA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrK_OAyfHcQbBDiOcXqOrQpF0p9tktwHn3dn1y4Ft5n81dlphxDdn8ufz4T7CD_EMOOGTklT6ECrnHFF7W07DvPNEfvHKvQsR7iZTicU5-mzvctjXNURHwBYjjUeyMCKtAsCNidOJxdUMJ/s400/rede+globo.bmpA Globo sempre foi a emissora mais criticada pela imprensa e telespectadores e nem poderia ser diferente, afinal tem as maiores audiências, as grandes produções e impôs um padrão para a televisão brasileira. Qualquer deslize da Vênus Platina ganha projeção na mídia e quando acontece fuga de público é lá que os números ganham destaque. Como qualquer outra empresa, já cometeu erros, mas o fato é que é a única emissora do país que tem “gordura” suficiente para queimar com projetos alternativos e testar novas linguagens.

A Globo enfrentou um período terrível em sua teledramaturgia e viu os números despencarem, principalmente na faixa das 18h. Crise? Sim, mas solucionada depois de ajustes que surgiram a partir de reuniões. Dizem nos bastidores que o segredo é a paciência e o melhor exemplo disso é “Bang Bang”. A novela derrubou os índices e não tinha condições de melhora, mas foi mantida no ar para atender aos telespectadores que acompanhavam a novela e dar tempo para a próxima produção. Em outras emissoras a solução talvez fosse seu cancelamento, sem maiores explicações. A Globo já eliminou os problemas na teledramaturgia, viu regressar a audiência do gênero, melhorou sua linha de shows e repaginou os telejornais. A nova linguagem adotada do “Globo Esporte” ao “Jornal Nacional” (mais informalidade, entrevistas e conversas) é fruto de pesquisas que projetam não apenas um ano de grade, mas as tendências para 5 ou mais anos.
“Essa é a diferença”, afirma um executivo da Globo que me revelou muitas coisas previstas para os próximos 5 anos. Prometo contar todas no “Parabólica JP”, mas tudo no momento certo.

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