
Numa conversa no hospital, Miguel (Mateus Solano) vai admitir seu amor por Luciana (Alinne Moraes) para Ariane (Christine Fernandes) em "Viver a vida". Leia o diálogo entre os dois:
MIGUEL — A Lu acabou de sair de uma relação de anos com o meu irmão. Está passando por uma fase de muitas transformações. ARIANE — Mas na festa, eu reparei que existe alguma coisa no ar. Uma áurea de amor em volta de vocês. E agora você quer fugir do seu destino? MIGUEL —Tudo bem, o destino me colocou no caminho esse sentimento pela Lu que chega a me sufocar. Eu não sabia o que era isso. Não assim, nessa intensidade, nessa urgência. Mas, e se eu tiver confundindo as coisas? E se pra Lu isso for só uma continuidade mais profunda da nossa amizade de antes? E tem o meu irmão também. O cara está mal e eu aqui... Sei lá. ARIANE —Apaixonado?
E ele sorri em concordância. Mas logo murcha, angustiado, aflito.
MIGUEL —Que roubada a minha não é? Pode falar. ARIANE —Miguel, seu irmão é um cara muito legal, doce, gentil. Eu dei carona pra ele depois da festa, sabia? Deixei ele em casa. MIGUEL —Ah, é? E aí, ele fez sua cabeça contra mim? Malhou muito o Judas aqui? ARIANE —Claro que não. Ele só precisa de distanciamento, de tempo pra digerir essa história. Afinal de contas, cá pra nós, ele perdeu a namorada, o sonho de fazer uma família com ela e um duelo com você. MIGUEL —Tá com pena, é? Leva ele pra você! Brincadeira. Você não imagina como eu gostaria de poder sentar com o meu irmão, tomar uma cerveja pra apaziguar, botar as cartas na mesa e pronto, zerar isso tudo. Mas estamos com um abismo entre nós. ARIANE —Pois ele me disse, na saída da festa, que quer recomeçar, quer enterrar essa história de vez. MIGUEL —Só espero que não me leve pra cova junto. Porque com a mágoa que ele está, é capaz de fazer plástica no rosto e tudo pra se livrar de qualquer lembrança minha. ARIANE —Ai, que horror!
Eles riem.
ARIANE —Mas, e a Lu? Até quando você vai ficar nesse romance de literatura? Cadê aquele cara que não tem medo de nada, que se arrisca, que se joga nas coisas de cabeça? MIGUEL —Aquele cara? Aquele cara está paralisado diante do amor. Dancei, minha amiga. Fui flechado mesmo. Sem dó nem piedade. ARIANE —Ai, que lindo!
E Ariane comemora, finge bater palmas, adorando o clima de romance. Miguel fica rindo do jeito dela, um pouco tímido.
MIGUEL —Para vai, tá me deixando sem jeito. ARIANE —Ué, enquanto não arrumo um grande amor, vou me divertindo vendo o de vocês. Bom, mas deixa eu ir. Preciso ligar para um amigo meu lá de Belo Horizonte. Quero que ele acompanhe a Marta, aquela minha paciente sabe? MIGUEL —Claro que sei. Mas, ela está lá? ARIANE —Está indo pra lá, pra fazer o segundo ciclo da quimioterapia perto da mãe. Ela preferiu. E eu dei força também. Vai ser bom pra ela.
Ela dá um beijo no rosto dele e vai saindo.
ARIANE —Tchau, Romeu! MIGUEL —Ah, essa é boa. E essa minha Julieta tá difícil pra burro.

Enquanto isso, Luciana e Mia (Paloma Bernardi) conversam na praia sobre o amor da modelo por Miguel. Leia como será o diálogo das irmãs:
LUCIANA — Se você e o Neto estão nesse clima todo, porque não ficam de uma vez? MIA —Ah! Até parece, olha quem fala. Me responde você primeiro. Se você e o Miguel estão nesse clima todo, porque não ficam de uma vez?
E elas riem juntas.
LUCIANA —É diferente. Você e o Neto se conheceram ontem. É tudo novo ainda, fresco, sem peso. É só deixar acontecer. Eu e o Miguel, não, a gente carrega um bonde atrás. Tem o Jorge, a Ingrid, a minha paralisia. MIA — Espera aí! Você está arrastando essas correntes porque quer. O Jorge e a Ingrid vão ter que entubar essa, não tem jeito, Lu. E a sua paralisia, por favor, pula esse assunto que já não tem mais cabimento. LUCIANA —Não é assim, Mia. Sei que vocês falam pra me encorajar, mas essa é uma questão, sim. Não sou uma mulher como as outras. Tenho muitas limitações. E quer saber? Eu e o Miguel nunca falamos sobre a nossa relação abertamente. Andei até pensando que isso tudo pode ser uma fantasia minha. Quem disse que ele gosta de mim, assim, como mulher? De repente, ele é carinhoso porque é meu amigo, é médico, tem pena de mim. E eu, meio carente depois de tudo que aconteceu, acabei me encantando pelo jeito dele. MIA —Ah, não! Isso não! Todo mundo percebe. O Miguel baba quando te vê. Vive aí, à sua disposição, correndo atrás, fazendo suas vontades. O coitado do Jorge passou por doido, mas - cá pra nós - eu bem que entendo as razões dele. LUCIANA —Jura, Mia? MIA —Claro. Você e o Miguel não disfarçam. Dão uma bandeira atrás da outra. E, numa boa, já rolava um clima entre vocês antes mesmo do acidente. Lembra das aulas de salsa? Do beijinho que ele te roubou no iate, em Búzios? LUCIANA —Ai, meu Deus, é verdade, eu te contei isso na época! Mas foi só um selinho, uma brincadeira dele. MIA —Quer que eu ataque de cupido? Eu junto vocês! LUCIANA —Não! De jeito nenhum! Acho muito difícil que um cara como o Miguel, tão descolado, cheio de vida, que faz o maior sucesso com as meninas, queira namorar comigo assim, nesse estado. MIA —Pois eu acho que ele ficou mais envolvido justamente por esta Luciana aí, que nasceu depois do acidente. LUCIANA —E se eu tiver vivendo um amor platônico, uma ilusão? MIA —Também terá valido a pena, Lu. Mas, não acho que seja esse o caso. Paga pra ver, sua boba!
E Luciana sorri com aquela cara maliciosa e interrogativa de “será?”.
LUCIANA — Me diz uma coisa, Mia. Onde é que você “ganhou” toda essa experiência, essa sabedoria sobre as relações entre homens e mulheres, se você.... se você é... MIA — Se eu sou virgem? Não é isso que você quer perguntar? LUCIANA — É. Pronto. MIA — Lendo. Vendo filmes. Conversando com as minhas amigas na faculdade... Tudo bem que eu sou nota dez em teoria e zero em prática, mas... no caso aqui presente, um pouco mais de teoria vai ajudar a prática. LUCIANA — Mas você é danada, hein?

















Desde novembro já se foram dez tiros na testa e dez fotografias com a imagem de um menino deixadas sobre um corpo em “Poder paralelo”. As pistas começaram a aparecer, como a gravação que revela a voz de duas pessoas clamando por justiça, deixada na última cena de crime da trama da Record, na quarta-feira. A solução do mistério só acontece no último capítulo, dia 2 de março. Mas já é possível fazer as apostas, já que o serial killer, de acordo com o autor da trama, Lauro César Muniz, está entre 13 suspeitos listados aqui (veja nos quadros as razões que cada um tem para ser o assassino).


O autor de "Poder paralelo" ainda não bateu o martelo se haverá mais uma ou duas mortes até o final da trama. Mas a vida de Baruel (Carlos Bonow) está com os dias contados. No capítulo do dia 23, o jornalista será assassinado no apartamento de Ligia (Miriam Freeland) quando for mostrar à chefe uma foto em que Bruno (Gabriel Braga Nunes) aparece com Fernanda (Paloma Duarte) grávida.
Uma parceria inusitada surgirá nos próximos capítulos de “Viver a vida”. Marcos (José Mayer) vai armar uma situação perfeita para que a língua ferina de Rafaela (Klara Castanho) coloque Dora (Giovanna Antonelli) contra a parede — objetivo que os dois têm em comum: ele, por não querer assumir a paternidade do filho que a garçonete espera; ela, por querer voltar a morar com Garcia (Mario Jose Paz) em Búzios.
O empresário organiza um grande jantar em casa e convida, além de Dora e Garcia, vários amigos dele e de Helena (Taís Araújo): Ingrid (Natália do Vale) e Leandro (Nelson Baskerville), Betina (Letícia Spiller) e Gustavo (Marcello Airoldi), Glória (Luiza Valdetaro), Edite (Lica Oliveira) e Alice (Maria Luisa Mendonça). Helena não gosta nada de ver uma visita em especial zanzando pela sala: Rafaela. Mas Marcos decreta: “Ela é minha convidada. Vai sentar-se ao meu lado”.
Dora também fica preocupada e avisa à filha que, se ela falar algo que não deve, vai ficar de castigo. Na cabeça da garçonete, o assunto proibido é o beijo de Helena (Taís Araújo) em Bruno (Thiago Lacerda). Mal sabe ela que a metralhadora giratória da menina se virará contra a própria mãe (veja o diálogo abaixo).
Rafaela coloca a mãe contra a parede



Como em 2005, quando seu último capítulo teve mais audiência que a novela das oito na época (“Belíssima”), “Alma gêmea” vem roubando a cena — e o ibope — das concorrentes inéditas. Sinal de que a trama de Walcyr Carrasco, reprisada no “Vale a pena ver de novo”, tem algo que falta a “Malhação”, “Cama de gato” e “Tempos modernos”.




Neste sábado, dia 20 de fevereiro, Justo Veríssimo, consagrado personagem de Chico Anysio, chega para criar confusões no mundo da moda. Deputado Federal eleito pelo povo e com grande habilidade para levar vantagens - e o dinheiro - de seu eleitorado, desta vez ele inova para conseguir atingir seus objetivos ilícitos. No Zorra Total desta semana, ele cria uma marca de roupas e, em um desfile beneficente, apresenta para a imprensa sua primeira coleção, que chama atenção pelo excesso de bolsos. O político garante que a grife será um sucesso. ‘Zorra Total’, que tem redação final de Daniel Adjafre e direção geral de Maurício Sherman, vai ao ar aos sábados, logo após ‘Viver a Vida’.






